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avançado de águas de
abastecimento
Prof. Mierzwa
Principais processos de separação
por membranas
Microfiltração:
Utilizado para separação de sólidos em suspensão e
bactérias.
Ultrafiltração:
Utilizado para separar sólidos em suspensão,
bactérias, vírus e compostos orgânicos de elevado
peso molecular.
Nanofiltração:
Remoção de compostos orgânicos de baixo peso
molecular e íons bivalentes dissolvidos.
Osmose reversa:
Separação espécies de baixo peso molecular.
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Capacidade dos processos de separação por membranas
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Processos convencionais e sistemas de separação por
membranas
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Características dos Processos de
Separação por Membranas
• MF
– Pressão – 0,3 a 1,7 bar;
– Diâmetro dos poros – 0,1 a 3,0 mm;
• UF
– Pressão – 0,7 a 6,9 bar;
– Separação de substâncias com peso
molecular de até 1000 g/mol (Daltons).
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Características dos Processos de
Separação por Membranas
• NF
– Pressão - > 3,4 bar;
– Separação de compostos com peso molecular
variando de 250 a 1000 g/mol;
– Também é eficiente para separação de sais,
geralmente bivalentes;
• OR
– Possibilita a remoção da maioria dos compostos
orgânicos e íons;
– Pressão – 3,4 a 69 bar;
– Taxa de rejeição - > 99%
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Materiais das membranas
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Polímeros utilizados na fabricação de membranas
Polímero Membranas
Policarbonato (PC) MF
Fluoreto de Polivinilideno (PVDF) MF e UF
Politetrafluoretileno (PTFE) MF
Polipropileno (PP) MF
Poliamida (PA) MF e UF
Acetato de celulose (CA) MF e UF
Polisulfona (PSf) MF e UF
Poli-eterimida (Ultem) MF e UF
Poli-eter-etercetona (PEEK) MF e UF
Poliacrilonitrila (PAN) UF
Poli-imida UF
Poli-etersulfona (PES) UF
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Membranas inorgânicas
Materiais inorgânicos apresentam maior
estabilidade química e térmica em comparação aos
polímeros;
A utilização de membranas inorgânicas ainda é
limitada, restringindo-se aos processos de MF e
UF;
Podem ser obtidas a partir de quatro tipos de
materiais:
Cerâmicos;
Metálicos;
Vítreos;
Zeolíticos.
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Membranas hidrofílicas e
hidrofóbicas
Em função do material polimérico utilizado as
membranas podem ser:
Membranas hidrofílicas apresentam afinidade pela
água;
Membranas hidrofóbicas não tem afinidade pela
água.
Do ponto de vista de tratamento de água e efluentes
aquosos é ideal que a membrana seja hidrofílica;
Esta característica resulta em um menor potencial
para depósito de materiais sobre a superfície da
membrana.
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Gota de água
- Ângulo de contato
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Membranas cerâmicas
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Tipos de módulos utilizados
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Tipos de módulos utilizados
(cont.)
Tubulares;
Fibra oca;
Enrolados em espiral.
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Projeto dos Sistemas
A seleção de um projeto para uma aplicação
específica não é uma tarefa difícil;
Ela é baseada na capacidade e limitações de
cada processo:
Separação de sólidos suspensos (MF e UF);
Separação de compostos orgânicos com elevado
peso molecular (UF e NF);
Separação de espécies dissolvidas (NF e OR).
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Projeto dos Sistemas (cont.)
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Projetos de MF, UF, NF e OR
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Variação do Fluxo de Permeado com a Pressão NF e OR
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Variação do Fluxo de Permeado com a
Pressão - MF e UF
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Depósitos e outros efeitos de
adsorção
As interações entre soluto-membrana e
soluto-soluto podem resultar na:
Formação de depósitos;
Adsorção física do soluto sobre a membrana;
Precipitação química.
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Formação de depósitos
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Métodos para aumentar o fluxo em sistemas
de MF e UF
Reduzir a Polarização
de Concentração
Prevenir concentração
Utilizar baixo fator Promover a mistura Aumentar a taxa de
sobre a superfície
de concentração perpendicular retro transporte
da membrana
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Formação de biofilme (cont.)
Adesão:
Crescimento:
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Formação de biofilme (cont.)
Normalmente, a formação de biofilme é mais
problemática que a ocorrência de depósitos
coloidais ou a incrustação.
A razão para isto é que os microrganismos
se multiplicam em progressão geométrica,
podendo resultar em danos severos à
membranas;
Mesmo para águas com baixa contagem de
microrganismos a formação de biofilme é
inevitável.
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Processo de formação do biofilme
Condicionamento da Membrana
Aproximação e fixação
Adesão
Bactéria Crescimento
Membrana
Biofilme Estabelecido
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Condições associadas ao
biofilme
A presença de sólidos em suspensão em
combinação com o biofilme pode resultar na
formação de depósitos;
Isto irá conduzir à perda da eficiência do
sistema;
O biofilme estabelecido serve como uma
fonte de microrganismos para o sistema;
A contagem microbiana é um indicativo da
sua existência.
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Principais eventos na formação de biofilme
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Conseqüências para os processos
de separação por membranas
Em qualquer situação a ocorrência de
biofilme reduz o desempenho do
sistema;
Os seus efeitos são mais pronunciados
em sistemas de NF e OR;
A razão para isto é a pequena
espessura e a fragilidade das
membranas;
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Direção do Fluxo
Ação hidrodinâmica
Membrana
Suporte
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Projeto dos Sistemas
A seleção de um projeto para uma
determinada aplicação não é uma tarefa
difícil;
Ela é baseada na capacidade e limitação de
cada processo:
Separação de sólidos suspensos;
Separação de compostos orgânicos com
elevado peso molecular;
Separação de espécies dissolvidas.
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Projeto dos Sistemas (cont.)
A capacidade de produção das membranas é
uma informação vital para o desenvolvimento do
projeto;
Esta informação deve ser obtida por meio de
ensaios piloto, principalmente para sistemas de
MF e UF, ou mediante consulta ao fornecedor
das membranas;
Com base nestes dados é possível determinar o
número de membranas a serem utilizadas,
assim como o de vasos de pressão.
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Projeto dos Sistemas (cont.)
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Projeto dos Sistemas (cont.)
Para que qualquer sistema possa operar de
modo adequado são necessários:
Válvulas de controle e bloqueio;
Instrumentos de medição:
Pressão e pressão diferencial;
Tensão e corrente elétrica;
Temperatura;
Vazão;
pH;
Condutividade;
Nível de tanques.
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Projeto dos Sistemas (cont.)
Um componente essencial para o
funcionamento do sistema são as bombas
utilizadas:
Unidade de pré-tratamento;
Alimentação do sistema;
Limpeza e sanitização;
Dosagem de produtos químicos.
A escolha dos materiais a ser utilizados
também é importante.
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Equações básicas e arranjos de sistemas
de separação por membranas
O dimensionamento de um sistema de
separação por membrana requer o
conhecimento dos seguintes parâmetros:
Vazão a ser tratada ou produzida;
Características da alimentação e do produto;
Capacidade de produção das membranas;
Taxa de rejeição de contaminantes;
Taxa de recuperação de água ou fator de
concentração.
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Desenvolvimento das equações
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Equações básicas
Área de membrana:
AM = QP/qM
QP = vazão de permeado ou purificado (L3.T-1)
qM = taxa de produção da membrana (L3.L-2.T-1)
Número de módulos:
NM = AM/aM
aM = área de membrana por módulo (L2)
Número de vasos (espiral):
NV = NM/n
n = número de módulos por vaso.
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Equações básicas (cont.)
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Taxa de Recuperação de Água para Módulos
em Série
%R / 100
QA
%R / 100
QPT
R1 = QA.(1-%R/100)
%R / 100
R2 = QA.(1-%R/100).(1-%R/100)
Rn = QA.(1-%R/100).(1-%R/100).(1-%R/100)
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Taxa Global de Recuperação de
Água
QPT = QA – QRn
QPT = QA.(1-(1-%R/100)n)
QPT/QA = Recuperação
Recuperação = 1 – (1-%R/100)n
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Diagrama básico para balanço de
massa
Y; RC
QA; CA QP; CP
QR; CR
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Relações obtidas pelo balanço de
massa
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Relações derivadas – equações
básicas e balanço de massa
QR = QA – Y.QA QR = QA.(1-Y)
FRV = QA / [QA.(1-Y)]
FRV = 1 / (1-Y)
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Balanço de massa para sistemas com
recirculação
YG
YM
Q’a; C’a
Qa; Ca Qp; Cp
Qc; Cc
Qr; Cc
Qd; Cc
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Q p YG .Q A
Qp YG
Q
'
A QR QA . 1
YM YM
YG YG
Q
'
.Q A
A
YM QC QA . YG
YM
QR Q Q A
'
A QD QA .1 YG
QC Q .1 YM
'
A
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Balanço de massa para sistemas com
desvio
Qb; Ca
Q’a; Ca
Qc; Cc
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Q p Qb Q f
Qb Q f Q p
Q p .C p Qb .Ca Q f .C f
Cp % Re jeição
1
Ca 100
Q f .Ca C f
Qp .100
Ca .% Re jeição
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Balanço de massa para sistemas de
múltiplos estágios
YGT
QPT
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Q A QDn QPT
QPT Q A .YGT
QDn Q A .(1 YGT )
n
QDn Q A . (1 YGi )
i 1
n
YGT 1 (1 YGi )
i 1
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Sistemas com contralavagem
Geralmente sistemas com membranas
capilares exigem operações de
contralavagem;
Membranas em espiral de nova geração
também possibilitam a contralavagem;
A contralavagem tem por finalidade:
Remover da superfície da membrana os
materiais depositados.
Sistemas de micro e ultrafiltração.
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Centrifugal
-0.5 to -10 psi Pump
suction
pressure
Feed
Permeate
Backflush Flow
Immersed membrane
Basin
Concentrate Flow
Air injection
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