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PHD 5750 – Tratamento

avançado de águas de
abastecimento

Sistemas de separação por membranas


na remoção de material particulado:
Microfiltração e Ultrafiltração
Processos de separação por
membranas
 Utilização de membranas semipermeáveis
para separação de contaminantes da água;
 Possibilitam a separação dos seguintes
contaminantes:
 Sólidos em suspensão, inclusive colóides;
 Bactérias e vírus;
 Compostos orgânicos dissolvidos;
 Substância inorgânicas dissolvidas.

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Principais processos de separação
por membranas
 Microfiltração:
 Utilizado para separação de sólidos em suspensão e
bactérias.
 Ultrafiltração:
 Utilizado para separar sólidos em suspensão,
bactérias, vírus e compostos orgânicos de elevado
peso molecular.
 Nanofiltração:
 Remoção de compostos orgânicos de baixo peso
molecular e íons bivalentes dissolvidos.
 Osmose reversa:
 Separação espécies de baixo peso molecular.

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Capacidade dos processos de separação por membranas
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Processos convencionais e sistemas de separação por
membranas

Constituinte a ser Sistema Separação por


removido convencional membranas
Turbidez, sólidos suspenso Coagulação, Microfiltração
e contaminantes floculação, filtração e
microbiológicos desinfecção
Cor, odor e compostos Carvão ativado, Ultrafiltração
orgânicos cloração e filtração e
aeração
Dureza, sulfatos, ferro e Abrandamento com Nanofiltração
metais pesados cal, troca iônica,
oxidação e filtração e
coagulação floculação
Sais dissolvidos Evaporação e troca Osmose reversa
iônica

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Características dos Processos de
Separação por Membranas

• MF
– Pressão – 0,3 a 1,7 bar;
– Diâmetro dos poros – 0,1 a 3,0 mm;
• UF
– Pressão – 0,7 a 6,9 bar;
– Separação de substâncias com peso
molecular de até 1000 g/mol (Daltons).

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Características dos Processos de
Separação por Membranas
• NF
– Pressão - > 3,4 bar;
– Separação de compostos com peso molecular
variando de 250 a 1000 g/mol;
– Também é eficiente para separação de sais,
geralmente bivalentes;
• OR
– Possibilita a remoção da maioria dos compostos
orgânicos e íons;
– Pressão – 3,4 a 69 bar;
– Taxa de rejeição - > 99%
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Materiais das membranas

 As membranas podem ser orgânica ou


inorgânicas;

 Membranas poliméricas são mais


amplamente utilizadas;

 Membranas cerâmicas são restritas aos


processos de microfiltração e ultrafiltração.

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Polímeros utilizados na fabricação de membranas

Polímero Membranas
Policarbonato (PC) MF
Fluoreto de Polivinilideno (PVDF) MF e UF
Politetrafluoretileno (PTFE) MF
Polipropileno (PP) MF
Poliamida (PA) MF e UF
Acetato de celulose (CA) MF e UF
Polisulfona (PSf) MF e UF
Poli-eterimida (Ultem) MF e UF
Poli-eter-etercetona (PEEK) MF e UF
Poliacrilonitrila (PAN) UF
Poli-imida UF
Poli-etersulfona (PES) UF
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Membranas inorgânicas
 Materiais inorgânicos apresentam maior
estabilidade química e térmica em comparação aos
polímeros;
 A utilização de membranas inorgânicas ainda é
limitada, restringindo-se aos processos de MF e
UF;
 Podem ser obtidas a partir de quatro tipos de
materiais:
 Cerâmicos;
 Metálicos;
 Vítreos;
 Zeolíticos.
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Membranas hidrofílicas e
hidrofóbicas
 Em função do material polimérico utilizado as
membranas podem ser:
 Membranas hidrofílicas  apresentam afinidade pela
água;
 Membranas hidrofóbicas  não tem afinidade pela
água.
 Do ponto de vista de tratamento de água e efluentes
aquosos é ideal que a membrana seja hidrofílica;
 Esta característica resulta em um menor potencial
para depósito de materiais sobre a superfície da
membrana.
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Gota de água


Membrana Hidrofílica Membrana Hidrofóbica

 - Ângulo de contato

Representação do ângulo de contato utilizado para


verificar o caráter das membranas
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Tipos de membranas

 As membranas comumente utilizadas no


tratamento de água e efluentes podem ser:
 Tubulares;
 Planas.
 Membranas tubulares, em função do
diâmetro, são classificadas em:
 Fibra oca (f < 0,5 mm)
 Capilar (0,5 < f < 5 mm)
 Tubular (f > 5 mm).
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Membranas poliméricas

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Membranas cerâmicas

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Tipos de módulos utilizados

 Os módulos são projetados para atender a três


objetivos:
 Assegurar uma vazão de circulação do fluído a ser
tratado para limitar o fenômeno de polarização de
concentrações;

 Ser uma estrutura compacta, fornecendo a máxima


superfície por unidade de volume;

 Evitar qualquer vazamento entre os compartimentos


de alimentação e permeado.

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Tipos de módulos utilizados
(cont.)

 Os principais tipos de módulos existentes


são:
 Placas planas;

 Tubulares;

 Fibra oca;

 Enrolados em espiral.

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Projeto dos Sistemas
 A seleção de um projeto para uma aplicação
específica não é uma tarefa difícil;
 Ela é baseada na capacidade e limitações de
cada processo:
 Separação de sólidos suspensos (MF e UF);
 Separação de compostos orgânicos com elevado
peso molecular (UF e NF);
 Separação de espécies dissolvidas (NF e OR).

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Projeto dos Sistemas (cont.)

 É necessário conhecer as características


do produto a ser obtido e da alimentação;

 Também devem estar disponíveis:

 A vazão de água a ser produzida ou volume de


efluente a ser tratado;

 Recuperação de água no sistema;

 Capacidade de produção das membranas.

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Projetos de MF, UF, NF e OR

 Valores típicos do fluxo de água através das


membranas são:
 Osmose reversa  15 a 25 L/h.m2;
 Nanofiltração  20 a 30 L/h.m2;
 Ultrafiltração  25 a 50 L/h.m2;
 Microfiltração  não há uma regra.
 No caso de sistemas de microfiltração os
valores máximos situam-se na faixa de 50 a
70 L/h.m2.
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Componentes do sistema de
separação por membranas
 Subsistema de pré-tratamento:
 Deve ser previsto para minimizar os
problemas operacionais nas membranas.
 Subsistema de membranas:
 Irá promover a separação dos contaminantes
da água.
 Subsistema de pós-tratamento;
 Subsistema de limpeza química:
 Tem por finalidade recuperar a capacidade de
produção das membranas.
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Capacidade de produção em
função da pressão

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Variação do Fluxo de Permeado com a Pressão NF e OR
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Variação do Fluxo de Permeado com a
Pressão - MF e UF
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Depósitos e outros efeitos de
adsorção
 As interações entre soluto-membrana e
soluto-soluto podem resultar na:
 Formação de depósitos;
 Adsorção física do soluto sobre a membrana;
 Precipitação química.

 Estes processos podem afetar de forma


negativa a capacidade de separação das
membranas.

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Formação de depósitos

 A redução de fluxo de permeado através


das membranas pode ser resultado:
 Da formação de torta sobre a membrana;
 Da ocorrência de depósitos adsorvidos;
 Do entupimento dos poros.
 Em muitos exemplos práticos a resistência
causada pela camada de polarização de
concentração parece ser pouco
significativa.
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Efeito da formação de torta em membranas de MF e UF
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Depósito adsorvido
 A adsorção de materiais orgânicos sobre a
superfície das membranas é um parâmetro
de controle do seu desempenho;
 Substâncias húmicas e outros materiais que
ocorrem naturalmente podem apresentar
um grande efeito sobre a capacidade de
produção;
 Os efeitos sobre o fluxo de permeado é
mais significativo do que os resultantes da
ação de argilas e outros colóides
inorgânicos;
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Efeitos das substâncias orgânicas no fluxo de
permeado
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Depósito adsorvido (cont.)

 As características que determinam a


propensão à formação de depósitos
são:
 Afinidade pelo material da membrana;
 Peso molecular;
 Grupos funcionais presentes;
 Conformação das moléculas.

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Métodos para aumentar o fluxo em sistemas
de MF e UF
Reduzir a Polarização
de Concentração

Reduzira concentração Reduzir os sólidos


Reduzir a pressão na superfície na alimentação
da membrana

Prevenir concentração
Utilizar baixo fator Promover a mistura Aumentar a taxa de
sobre a superfície
de concentração perpendicular retro transporte
da membrana

Altos gradientes Canais estreitos Aumentar a


de velocidade e curtos temperatura
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Formação de biofilme

 É um problema crítico nos processos de


separação por membranas;

 Refere-se à formação de uma camada


viscosa sobre a superfície da membrana,
resultante do acúmulo de microrganismos;

 É um processo resultante dos mecanismos


de adesão e crescimento.

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Formação de biofilme (cont.)
 Adesão:

 Mecanismo responsável pela fixação dos


microrganismos na superfície da membrana;

 Crescimento:

 Após a sua fixação os microrganismos se


multiplicam utilizando os nutrientes que são
transportados para superfície da membrana.

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Formação de biofilme (cont.)
 Normalmente, a formação de biofilme é mais
problemática que a ocorrência de depósitos
coloidais ou a incrustação.
 A razão para isto é que os microrganismos
se multiplicam em progressão geométrica,
podendo resultar em danos severos à
membranas;
 Mesmo para águas com baixa contagem de
microrganismos a formação de biofilme é
inevitável.
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Processo de formação do biofilme
Condicionamento da Membrana

Aproximação e fixação

Adesão

Bactéria Crescimento

Membrana

Biofilme Estabelecido
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Condições associadas ao
biofilme
 A presença de sólidos em suspensão em
combinação com o biofilme pode resultar na
formação de depósitos;
 Isto irá conduzir à perda da eficiência do
sistema;
 O biofilme estabelecido serve como uma
fonte de microrganismos para o sistema;
 A contagem microbiana é um indicativo da
sua existência.
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Principais eventos na formação de biofilme

Evento Tempo Descrição

Filme orgânico Seg. ou min. Condicionamento da membrana

Adesão física Seg. ou min. Fixação da bactéria pioneira

Síntese de SPE Min. ou horas Processo de adesão químico e aumento da


estabilidade estrutural.
Proliferação Min. Ou horas Multiplicação celular utilizando nutrientes
disponíveis.
Aprisionamento de Seg. ou min. Efeito secundário da ocorrência do biofilme.
partículas
Adesão secundária Dias ou sem. Refere-se ao processo de aumento do biofilme .

Desprendimento Dias ou sem. Perda de células e biomassa do biofilme.

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Conseqüências para os processos
de separação por membranas
 Em qualquer situação a ocorrência de
biofilme reduz o desempenho do
sistema;
 Os seus efeitos são mais pronunciados
em sistemas de NF e OR;
 A razão para isto é a pequena
espessura e a fragilidade das
membranas;
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Direção do Fluxo

Matriz de SPE = molécula de soluto

Ação hidrodinâmica

Membrana

Suporte

Aumento na passagem de Aumento na passagem de


soluto devido a polarização soluto devido a degradação
de concentração da membrana

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Projeto dos Sistemas
 A seleção de um projeto para uma
determinada aplicação não é uma tarefa
difícil;
 Ela é baseada na capacidade e limitação de
cada processo:
 Separação de sólidos suspensos;
 Separação de compostos orgânicos com
elevado peso molecular;
 Separação de espécies dissolvidas.

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Projeto dos Sistemas (cont.)
 A capacidade de produção das membranas é
uma informação vital para o desenvolvimento do
projeto;
 Esta informação deve ser obtida por meio de
ensaios piloto, principalmente para sistemas de
MF e UF, ou mediante consulta ao fornecedor
das membranas;
 Com base nestes dados é possível determinar o
número de membranas a serem utilizadas,
assim como o de vasos de pressão.
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Projeto dos Sistemas (cont.)

 Uma vez definido o número de membranas


e módulos a serem utilizados deve-se fazer
a especificação dos demais componentes,

 Os vasos de pressão ou módulos de


membranas e membranas não são os
únicos componentes de um sistema de
separação por membranas.

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Projeto dos Sistemas (cont.)
 Para que qualquer sistema possa operar de
modo adequado são necessários:
 Válvulas de controle e bloqueio;
 Instrumentos de medição:
 Pressão e pressão diferencial;
 Tensão e corrente elétrica;
 Temperatura;
 Vazão;
 pH;
 Condutividade;
 Nível de tanques.
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Projeto dos Sistemas (cont.)
 Um componente essencial para o
funcionamento do sistema são as bombas
utilizadas:
 Unidade de pré-tratamento;
 Alimentação do sistema;
 Limpeza e sanitização;
 Dosagem de produtos químicos.
 A escolha dos materiais a ser utilizados
também é importante.
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Equações básicas e arranjos de sistemas
de separação por membranas

 O dimensionamento de um sistema de
separação por membrana requer o
conhecimento dos seguintes parâmetros:
 Vazão a ser tratada ou produzida;
 Características da alimentação e do produto;
 Capacidade de produção das membranas;
 Taxa de rejeição de contaminantes;
 Taxa de recuperação de água ou fator de
concentração.
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Desenvolvimento das equações

 As informações relativas à capacidade das


membranas são obtidas com os
fornecedores ou por meio de ensaios piloto;
 Os dados sobre a capacidade do sistema
são os parâmetros de projeto definidos para
cada situação;
 A partir da escolha do arranjo a ser utilizado
são desenvolvidas as relações necessárias
para a definição das condições de
operação.
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Desenvolvimento das equações
(cont.)

 Com base nas condições de operação do


sistema é possível obter as características
dos principais componentes:
 Área de membrana;
 Número de módulos;
 Número de vasos de pressão;
 Vazão da bomba de alimentação.

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Equações básicas
 Área de membrana:
 AM = QP/qM
 QP = vazão de permeado ou purificado (L3.T-1)
 qM = taxa de produção da membrana (L3.L-2.T-1)
 Número de módulos:
 NM = AM/aM
 aM = área de membrana por módulo (L2)
 Número de vasos (espiral):
 NV = NM/n
 n = número de módulos por vaso.
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Equações básicas (cont.)

 Taxa de recuperação de água:


 Y = QP / QA
 QP = vazão de permeado (L3.T-1)
 QA = vazão de alimentação (L3.T-1)
 Passagem de contaminantes:
 PC = CP / C A
 CP = concentração no permeado (M.L-3)
 CA = concentração na alimentação (M.L-3)
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Equações básicas (cont.)

 Taxa de rejeição de contaminantes:


 RC = 1 – PC

 Fator de concentração de contaminantes


(FC):
 FC = CR / CA
 CR = concentração do contaminante no concentrado
(M.L-3)
 CA = concentração do contaminantes na alimentação
(M.L-3)
 FC = (1 – Y.PC) / (1-Y)

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Taxa de Recuperação de Água para Módulos
em Série

%R / 100
QA

%R / 100

QPT
R1 = QA.(1-%R/100)

%R / 100

R2 = QA.(1-%R/100).(1-%R/100)

Rn = QA.(1-%R/100).(1-%R/100).(1-%R/100)
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Taxa Global de Recuperação de
Água

 QPT = QA – QRn

 QPT = QA.(1-(1-%R/100)n)

 QPT/QA = Recuperação

 Recuperação = 1 – (1-%R/100)n

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Diagrama básico para balanço de
massa

Y; RC
QA; CA QP; CP

QR; CR

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Relações obtidas pelo balanço de
massa

 Vazões (densidade constante):


 QA = QP + QR
(entrada) (saída)
 Para os contaminantes:
 QA.CA = QP.CP + QR.CR
(entrada) (saída)

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Relações derivadas – equações
básicas e balanço de massa

 Fator de redução de volume:


 FRV = QA / QR
QR = QA – QP (1)
QP = Y.QA (2)
 (2) em (1)

QR = QA – Y.QA  QR = QA.(1-Y)
 FRV = QA / [QA.(1-Y)]
 FRV = 1 / (1-Y)

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Balanço de massa para sistemas com
recirculação
YG

YM

Q’a; C’a

Qa; Ca Qp; Cp

Qc; Cc
Qr; Cc

Qd; Cc

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Q p  YG .Q A
Qp  YG 
Q 
'
A QR  QA .  1
YM  YM 
YG  YG 
Q 
'
.Q A
A
YM QC  QA .  YG 
 YM 
QR  Q  Q A
'
A QD  QA .1  YG 
QC  Q .1  YM 
'
A

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Balanço de massa para sistemas com
desvio
Qb; Ca

Q’a; Ca

Qa; Ca Qp; Cp Qf; Cf

Qc; Cc
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Q p  Qb  Q f
Qb  Q f  Q p
Q p .C p  Qb .Ca  Q f .C f
Cp % Re jeição
 1
Ca 100
Q f .Ca  C f 
Qp  .100
Ca .% Re jeição
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Balanço de massa para sistemas de
múltiplos estágios
YGT

QD1 QD2 QD3

YG1 YG2 YG3


YM1 YM2 YM3

QC1 QC2 QC3

QR1 QR2 QR3

Q'A Q'A1 Q'A2


QA

QP1 QP2 QP3

QPT

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Q A  QDn  QPT
QPT  Q A .YGT
QDn  Q A .(1  YGT )
n
QDn  Q A . (1  YGi )
i 1
n
YGT  1   (1  YGi )
i 1
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Sistemas com contralavagem
 Geralmente sistemas com membranas
capilares exigem operações de
contralavagem;
 Membranas em espiral de nova geração
também possibilitam a contralavagem;
 A contralavagem tem por finalidade:
 Remover da superfície da membrana os
materiais depositados.
 Sistemas de micro e ultrafiltração.

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Centrifugal
-0.5 to -10 psi Pump
suction
pressure

Permeate Backflush Tank


Fill

Feed
Permeate

Backflush Flow

Immersed membrane

Basin

Concentrate Flow
Air injection

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