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AS ROÇAS TRADICIONAIS (KOKUÉ) MBYÁ GUARANI COMO

PONTOS DE RE-EXISTENCIA BIOCULTURAL


EM REGIÕES URBANIZADAS
CAROLINA SILVEIRA COSTA, TIAGO ZILLES FEDRIZZI, ARACI DA SILVA, IANA SCOPEL VAN NOUHUYS
JAIME VHERÁ, RUMI KUBO.
Os Mbyá Guarani

Fotos: Vherá Poty e Danilo Christidis, no livro “Os guarani mbyá ”


Um Território em Movimento

Fotos: Vherá Poty e Danilo Christidis, no livro “Os guarani mbyá ”


Fonte: Mapa Guarani Digital
ka’aguy heté reguá (recursos naturais originários)


“Na semente, a diversidade cultural converge com
a biológica” (SHIVA, 2001)

Narrativa Mbyá
Guarani sobre
Yvyrupa Kokué

Concepção e
Cosmologia e
Significado de
Territorialidade
Agrobiodiversidade
Alimentos Tradicionais
Sementes verdadeiras: mandió, avaxi ete’i, xanjau,
manduí, jety
Constituição do Ser Guarani
Ara Pyau e Nhemongarai
Teko Porã – Bem Viver
A presença mbyá na região
metropolitana de Porto Alegre
Inicio da troca de saberes e uma
possível intercintificidade

Manejo do bananal - escola

Plantios de árvores nativas


Mesmo território – contextos
diferentes
Tekoá Nhundy – Aldeia Estiva
• Pouco espaço de plantio
• Muitas famílias
• Kokué em terras de vizinhos
• Técnica da coivara
• Kokué como espaço lúdico e político

Tekoá Jatai’ty – Aldeia Cantagalo


• Espaço para plantio coletivo e por famílias
• Técnica da coivara
• Alta ocorrência do Capim-braquiária (Brachiaria decumbens)
• Parceria com Emater para prover alimento para a escola da aldeia
• Kokué como espaço lúdico e político, através da escola
Conclusões Finais

Apesar de toda realidade que abarca uma região urbanizada, onde as


políticas públicas e a legislação, mesmo com avanço significativo no
reconhecimento da pluralidade territorial,seguem preceitos
colonizadores, é inegável a re-existência em cada roça tradicional que
existe e persiste na grande Porto Alegre. Este cultivo representa a
contagem do tempo, a organização interna social que tem como base
a reciprocidade, a demarcação de espaços familiares e a agricultura
viva em seu semear sementes e sabedoria.

O povo das matas, seus corpos e suas relações tanto entre si


quanto com o ambiente, são a própria biodiversidade.
Agradecemos a todo povo Mbyá Guarani pelo trabalho conjunto, especialmente a comunidade da aldeia Jatai’
ty e Nhundy.

Aguyjevete Pavei!!!

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