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Avicultura 01

FERNANDA RODRIGUES ANDRADE


BACHARELADO EM MEDICINA VETERINÁRIA
MEDICA .VETERINARIA
CRMV.16947
MASP.14331920
Frangos de Corte

PREÇOS ACESSÍVEIS

VARIEDADE
x DE
PRODUTOS

DISPONIBILIDADE
Avicultura foi um dos setores que
mais cresceu nestas últimas
décadas, exigindo constante
evolução.
Sanidade
Alimentação Imunidade
Nutrição Manejo

Biosseguridade
Fisiologia
Instalações
Genética
Reprodução
Ambiente
Indústria Avícola no Brasil
 Inicio na década de 60, no estado de São
Paulo;
 Consolidação na década de 70, seguindo o
modelo americano;
 Anos 90: expansão para a região centro-
oeste do país;
 2004: 2% do PIB nacional (US$ 10
bilhões/ano)
 Crescimento de 10% ao ano nas últimas 3
décadas.
FACCO & RAMOS
Maiores produtores de carne de frango
do mundo
Aumentos do consumo total de carnes por Continente,
2005 a 2020 (milhões de Toneladas).
Perspectivas do crescimento da produção de
Carne de Aves, 2006 a 2015 (milhões de
toneladas).
Sistemas de Produção
Avícola
 Sistemas de criação independentes;

 Sistemas de criação integrada;

 Sistemas de produção cooperada.


FACCO & RAMOS
Manejo da criação do frango de
corte
Avicultura foi um dos setores de ao que mais cresceu
nestas últimas , exigindo constante evolução na
genética, nutrição, sanidade, instalações, equipamentos
e manejo das aves.
A criação da seguinte forma:

 - manejo antes da chegada dos pintinhos,


 - manejo na chegada dos pintinhos,
 - manejo do 1º ao 11º dia,
 - manejo do 12º dia à saída do lote e manejo na
retirada do lote.
- Escolha da qualidade dos pintinhos; incubatórios
idôneos, visando a aquisição de pintinhos de boa
qualidade;

- Reconhecer que a engorda de frangos é uma cadeia


da produção de carne:

- granjas de matrizes;

- incubatórios;

- granjas de engorda;

- frigoríficos e processadores;

- consumidores.
Ovos galados
Abate:
Cortes
Produtos embalados
Linhagens de Corte: híbridos comerciais

Cobb Vantress Isa Vedette


Manejo antes da chegada dos pintinhos

 Limpeza e desinfecção de instalações e


equipamentos;

 Boa limpeza anterior, interfere na


desinfecção;

 Matéria orgânica reduz a eficiência ou


inativa completamente alguns dos
desinfetantes utilizados.
SEQUÊNCIA DE LIMPEZA E
DESINFECÇÃO DAS INSTALAÇÕES

1. DESPOPULAÇÃO;

2. RETIRAR RESTOS DE RAÇÃO;

3. REMOVER EQUIPAMENTOS (LAVAR,


DESINFETAR E EXPOR AO SOL);

4. RETIRAR CAMA (MOLHAR E ENLONAR O


CAMINHÃO);
5. VARRER OU RASPAR (QUANDO POSSÍVEL,
USAR VASSOURA DE FOGO) OS TETOS,
TELAS, PAREDES, SILOS E PISOS);

6. LAVAR COM ÁGUA (JATO SOB PRESSÃO), SE


POSSÍVEL COM SABÃO OU ETERGENTE:
TETOS, PAREDES, EQUIPAMENTOS FIXOS E
PISOS;

7. ENXAGUAR;

8. DESINFETAR, COM AS INSTALAÇÕES AINDA


ÚMIDAS;
9. APLICAR INSETICIDAS DE BAIXA TOXICIDADE;

10. APLICAR CAL HIDRATADO COM ÁGUA;

11. COLOCAR A CAMA NOVA;

12. MONTAR OS EQUIPAMENTOS JÁ LAVADOS E


DESINFETADOS;

13. DEIXAR AS INSTALAÇÕES FECHADAS E SEM USO


(APROXIMADAMENTE 10 DIAS);

14. REVISAR TODO O EQUIPAMENTO A SER


UTILIZADO, UM DIA ANTES DA ENTRADA DAS
AVES.
Fatores que podem influenciar ação do
desinfetante Higienização das
instalações antes aplicação

 Diluição na qual o desinfetante é usado;

 Temperatura: alguns desinfetantes são mais


eficientes se aplicados em temperaturas
altas;

 Modo de aplicação e tempo de exposição.


Pontos a serem observados na
escolha de um desinfetante
 Ser altamente germicida;
 Não ser tóxico para o homem e para animais;
 Que seja efetivo na presença de quantidade
moderada de matéria orgânica;
 Ser não-corrosivo e não ter poder residual. de
cloração;
 Ser solúvel em água;
 Ter poder de penetração;
 Ser inodoro, de preferência; e baixo custo.
Propriedade dos desinfetantes

Propriedades Cloro Iodo A Quaternária Formol

Bactericida + + + +
Bacteriostático - - + +
Fungicida - + +- +
Viricida +- + +- +
Toxicidade + - + +
Atividade em matéria ++++ ++ +++ +
orgânica
Locais de uso dos desinfetantes
Local Cloro Iodo A. Quaternária Formol

Equipamentos + + + +

Água + + + -

Pessoal + + + -

Ovos + - + +

Pisos - - + -

Pe de lúvio - - + -

Paredes +- + + +
Cama do aviário
 Material absorvente para forrar o
piso do galpão;
 Atingir 5 a 8 cm de altura no verão e
8 a 10 cm no inverno;
 0 volume de 1 m3 para cobrir 30 m2
de área, com altura de 5 cm;
 Evitar a formação placas e partes
úmidas, causadas pelo acumulo de
fezes e água que caem dos
bebedouros;
 Permanecer seca e fofa.
Uma cama de boa qualidade deve
apresentar as seguintes propriedades:
 Partículas de tamanho médio, homogêneas
(material picado ou triturado e livre de
partículas estranhas);
 Capacidade de absorver a umidade, evitando
empastamento;
 Baixa condutibilidade térmica (bom isolante do
piso);
 Capacidade de amortecimento, mesmo sob alta
densidade;
 Umidade em tomo de 20-25%;
 Baixo custo e boa disponibilidade;
 Ausência de fungos e substâncias tóxicas.
Principais materiais utilizados
 Sabugo de milho triturado (0,5-1,0 cm);
 Cepilho de madeira (melhor madeira branca macia,
sem cheiro);
 Capim Napier triturado e desidratado (quando mais
seco, melhor);
 Fenos de gramíneas em geral;
 Bagacinho de cana, extremamente lavado e prensado,
para retirar o açúcar (meio de cultura);
 Casca de arroz, basicamente sílica, drena toda
umidade das fezes, favorece coccidiose e não serve
para alimentação o de ruminantes;
 Casca de amendoim problemas com Aspergillus flavus;
 Casca de café - não é bom, pode provocar
aspergilose.
Procedimentos para a
reutilização

 Após a saída do lote, retirar todos os


equipamentos, para limpeza e desinfecção;
 Abrir todo o aviário, para ventilação; retirar as
partes empastadas;
 Proceder à queima das penas, revolver toda a
cama e queimá-las novamente;
 Quando possível, remover a cama velha do
galpão e amontoá-la em outra instalação para
que sofra fermentação;
* Se a cama estiver seca, umedecê-la para atinja 35
a 40% de umidade, a fim de facilitar a fermentação;

* Para reutilização, a cama deve permanecer


amontoada por um período mínimo de 8 dias, sendo
o ideal aproximadamente 21 dias, pois permite boa
fermentação e bom vazio sanitário do galpão;

* Retomar a cama para o galpão e utilizar algum


agente desinfetante (ex.: cal ) que auxilie a sua
secagem;

* Removê-la várias vezes, até que a umidade atinja


20 a 25%.

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