Professional Documents
Culture Documents
Capítulo 18
1/34
Química Ambiental
• SUMÁRIO
• 1. A Atmosfera da Terra
• 2. As Regiões Externas da Atmosfera
• 3. Ozônio na Atmosfera Superior
• 4. A Química e a Troposfera
• 5. O Oceano do Mundo
• 6. Água Doce
• 7. Química Verde
2/34
Química Ambiental
3/34
Química Ambiental
• 1 A Atmosfera da Terra
4/34
Química Ambiental
• 1. A Atmosfera da Terra
5/34
Componente Fração em mol Massa molecular
Nitrogênio 0,78084 28,013
Oxigênio 0,20948 31,998
Argônio 0,00934 39,948
Dióxido carbono 0,000355 44,0099
Neônio 0,00001818 20,183
Hélio 0,00000524 4,003
Metano 0,000002 16,043
Criptônio 0,00000114 83,80
Hidrogênio 0,0000005 2,0159
Óxido nitroso 0,0000006 44,0128
Xenônio 0,000000087 131,30
6/34
Química Ambiental
• 2. As Regiões Externas da Atmosfera
O2 + h → 2 O(g)
8/34
Química Ambiental
• 3. Ozônio na Atmosfera Superior
• Entre 30 e 90 km de altitude, a
concentração de O2 é maior que a
de O atômico, que colidem, dando
O3 :
O(g) + O2(g) → O3*
• Uma vez formada, a molécula não
dura muito tempo, já que recebe
radiação solar, se decompondo,
formando esse eterno ciclo.
9/34
Química Ambiental
• Não fosse pela camada de
ozônio, a litosfera seria
bombardeada por fótons de
alta energia, exterminando a
fauna e flora existentes.
• As moléculas de ozônio, na
realidade, são continuamente
dissociadas à medida que são
formadas.
• Concentração de ozônio x
altitude.
13/34
Química Ambiental
• Destruição da Camada de Ozônio
• Crutzen (1970) mostrou que os óxidos de nitrogênio
destroem cataliticamente o ozônio;
• Rowland e Molina (1974) mostraram que o cloro dos
fluorclorocarbonos (CFC) podem destruir a camada de
ozônio;
• Os CFC’s CFCl3 e CF2Cl2 possuem ligações C-Cl e C-F.
As ligações C-Cl são mais fracas e por isso, se rompem
com facilidade na presença de luz nos comprimentos de
onda entre 190 e 225 nm, conforme equação abaixo:
16/34
Química Ambiental
• A temperaturas muito baixas e a 20 km de
altitude existem as nuvens estratosféricas
polares, que aceleraram a destruição do
ozônio, principalmente na primavera dos pólos.
Estas nuvens removem o NO2 da atmosfera,
que impede a remoção do ClO.
17/34
Química Ambiental
• 4. Química e a Troposfera
• A troposfera é constituída principalmente por N2 e O2,
que respondem por cerca de 99 % da atmosfera.
18/34
Química Ambiental
Chuva Ácida
• Os compostos de enxofre
estão entre os poluentes
gasosos mais desagradáveis
e prejudiciais à atmosfera;
• A queima de combustíveis é
uma das principais causas de
SO2 na atmosfera (carvão e
derivados de petróleo);
20/34
• A chuva ácida reage com
metais e carbonatos, como o
mármores e calcários, dando
prejuízos de bilhões de
dólares anualmente;
Química Ambiental
• Uma maneira de reduzir a emissão de SO2 na atmosfera
é removê-lo do carvão e do óleo antes da combustão.
Por exemplo, injeta-se calcário CaCO3 pulverizado nas
fornalhas de uma usina termelétrica, formando CaO e
CO2, que reage com o SO2, formando CaSO3;
• As partículas sólidas de CaSO3 e o SO2 inalterado são
removidos do gás de combustão por suspensão aquosa
de cal. Nem todo o SO2 é removido. Diante da grande
quantidade de combustível consumido, a poluição pelo
SO2 continuará a ser um grande problema no futuro;
21/34
Química Ambiental
• O CO é proveniente da combustão incompleta de
materiais que contêm carbono;
• O monóxido de carbono, CO, é um sério problema à
saúde humana, através das hemácias, que contém a
hemoglobina, responsável pelo transporte de oxigênio
às células do corpo;
• A afinidade da hemoglobina humana pelo CO é 210
vezes maior do que pelo O2, ou seja, o CO se liga à
hemoglobina formando a carboxiemoglobina, inativando
fração significativa de hemogloblina no sangue e
fragilizando o transporte de oxigênio;
22/34
Química Ambiental
• Os óxidos de nitrogênio são os responsáveis pela névoa
fotoquímica, realidade em grandes cidades, onde a
queima de combustíveis forma o NOx, conforme a
reação N2 + O2 → 2 NO, ∆H = 180,8 kJ;
• Como a reação ocorre em temperaturas elevadas (2400
K), a constante de velocidade se eleva drasticamente.
No ar, o NO é oxidado a NO2, ∆H= -113,1kJ, diminuindo
a constante de equilíbrio para 10-5 a 2400 K. A
fotodissociação do NO2 inicia a seqüência de reações
associadas à névoa química:
24/34
Química Ambiental
• Os dois componentes responsáveis pela manutenção da
temperatura na superfície terrestre são a água e o CO2.
• A Terra está em equilíbrio dinâmico com as vizinhanças.
A Terra vista do espaço parece mais fria (254 K) do que
quando observada da superfície do solo. Isso ocorre
porque a água e o CO2 absorvem radiações
infravermelhas do Sol, mantendo a temperatura
uniforme e suportável. Essa influência da água, do CO2
e outros gases é chamada de efeito estufa;
• O aumento da concentração de CO2 tem preocupado os
cientistas com o aumento das temperaturas, causando o
derretimento das calotas polares e alterando o clima
mundial;
25/34
Química Ambiental
• 5. O Oceano do Mundo
26/34
Química Ambiental
• Dessalinização
27/34
Química Ambiental
• 6. Água Doce
• Um adulto normal consome 2 litros de água diariamente.
Essa quantidade varia conforme a disponibilidade de
recursos hídricos e desenvolvimento econômico;
• A água doce é formada pela evaporação das águas
oceânicas e terrestres e posterior condensação sob
forma de chuva e neve;
• O O2 dissolvido na água é importante para muitas
espécies aquáticas. A existência de materiais orgânicos,
faz com que bactérias os oxidem, consumindo o O2 da
água;
28/34
Química Ambiental
• Estes materiais biodegradáveis são chamados rejeitos
consumidores de oxigênio;
• As bactérias aeróbicas consomem o oxigênio dissolvido
para oxidar os rejeitos;
• Com carência de O2, as bactérias anaeróbicas
sintetizam CH4, NH3, H2S etc., responsáveis pelo mal
cheiro de águas poluídas;
• Os nutrientes (adubos) estimulam o crescimento de
plantas aquáticas, proliferando algas e turvando a água,
aumentando a deposição de matéria orgânica, levando
ao processo descrito anteriormente.
29/34
Química Ambiental
• O tratamento de água de abastecimento urbano é
realizado em cinco etapas: filtração grossa,
sedimentação, filtração em areia, aeração e
esterilização;
• Para a sedimentação, adiciona-se CaO, tornando a
água alcalina, e depois adiciona-se Al2(SO4)3, formando
precipitado gelatinoso de Al(OH)3, que arrasta as
partículas finas em suspensão e bactérias;
• A água passa por filtros de areia e logo depois é areada;
• Na esterilização, utiliza-se o Cl2, pois pode ser liquefeito,
engarrafado e borbulhado na água. A quantidade de Cl2
depende da flora bacteriana. A ação esterilizante se
deve à reação: Cl2 + H2O → HClO + H+ + Cl-.
30/34
Química Ambiental
• 7. Química Verde
• A química verde consiste em promover o
desenvolvimento e aplicação de produtos e processos
químicos compatíveis com a saúde química e o meio
ambiente;
• Resumindo os princípios da química verde, percebe-se
que “é melhor prevenir do que remediar”, não gerar ou
gerar poucos resíduos tóxicos para o ambiente, utilizar
suprimentos renováveis, utilizar catalisadores com
substâncias comuns e seguras, realizar com eficiência e
segurança os processos químicos;
31/34
Química Ambiental
• Uma das principais preocupações é o uso de solventes
voláteis nas reações. Além disso, podem ser tóxicos ou
gerar rejeitos para o ambiente;
• Alternativas são o uso de fluidos supercríticos (como o
CO2, gás não-tóxico já presente na atmosfera);
• Outra substância benévola é o dimetilcarbonato, que
possui caráter polar, substituindo dimetilsulfatos e
haletos de metila;
• Nas lavagens a seco são utilizadas substâncias cloradas
tóxicas, que provocam câncer. Uma alternativa é o uso
de CO2 supercrítico;
32/34
Química Ambiental
• O revestimento das carrocerias dos carros é necessário
para prevenir a corrosão. Antigamente, o chumbo era o
metal para inclusão na mistura de eletrodeposição,
porém, a toxicidade do chumbo causou o seu desuso.
Uma alternativa é o hidróxido de ítrio;
• A cloração da água tratada pode levar à formação dos
trialometanos (THM, formado por qualquer halogênio),
que são cancerígenos, ou alteram o sistema endócrino.
Entretanto a cloração a níveis seguros é a alternativa
mais sensata;
• Filtros de carvão ativado entre outros absorventes são
capazes de remover os THM da água;
33/34
Química Ambiental
• Referência Bibliográfica:
• Livro-texto: T. L. Brown, H. E. LeMay Jr., B. E. Bursten e
J. R. Burdge. Química: A Ciência Central, 9ª. ed.. São
Paulo: Pearson, 2005.
34/34