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AVALIAÇÃO DO RECÉM NASCIDO

E DA CRIANÇA
Fontanelas:

Anterior ou Bregmática
Aberta até os 12-18 meses
Forma - diamante 2 X 3 X 5cm
coronal, frontal e sagital

Posterior ou Lambdóidea
aberta até os 2-3 meses
forma triangular
1 X 1 X 1cm
sagital e lambdoidal
FONTANELAS
• devem ser planas,
macias e firmes;
•Abaulada: Aumento da
pressão intracraniana,
meningite... (avaliar em
repouso);
•Deprimida:
desidratação...
Índice de Apgar
•Avaliar o ajuste imediato do recém-nascido à
vida extra-uterina
Índice de Apgar - Significado
• 0 a 3: asfixia grave;
• 4 a 6: asfixia moderada;
• 7 a 10: boa vitalidade, boa
adaptação à vida extra-uterina

• A avaliação deverá ser realizada no


1º e 5º minuto de vida
Sinais Vitais

Temperatura: em torno
36,5 °C a 37°C
Freqüência Cardíaca: de 120 a 140
bpm, deve ser auscultada nível apical
com um estetoscópio e as artérias
femorais são palpadas para igualdade
de força e volume.
Frequência respiratória: 30 a 60 rpm.
Sinais Vitais
Pressão Arterial: a
média de PA
sistólica e diastólica
é de 65/41 mmhg.
A saturação arterial
de O2 situa-se em
torno de 90% entre
30 e 180 min.
Estatura
• O comprimento cabeça-
calcanhar é medido devendo-se
estender a perna
completamente para a
mensuração.
Peso Corporal
Deve ser pesado logo após o
nascimento pela perda de peso
que ocorre em torno de 3 a 4 dias
(10%), por causa da perda de
líquido extracelular e mecônio.
O peso varia de 2.700 g a 4.000 g
com média de 3.400 gramas.
O RN deverá estar totalmente
despido!
Perímetro Cefálico (PC)

• entre 33 e 35,5 cm;


Perímetro Cefálico (PC)
Medir com fita métrica - passar a
fita pela protuberância occipital e
pela região mais proeminente da
fronte ;
Para investigar a
presença de macro
e microcefalia
congênita;
Perímetro Torácico (PT)
em torno de 30,5 a 33 cm,
O PC é de 2 a 3 cm maior que o PT;
confere parâmetros sobre o
crescimento anormal do tórax,
indicando anomalias pulmonares e
cardíacas, entre outras.
Perímetro Torácico (PT)
• Deve-se passar a fita na linha dos
mamilos.
Perímetro Abdominal
• Pode ser medido bem acima do
nível umbilical. Não deve ser
medido abaixo do umbigo.
• Média de 35 cm.
Importante!
• Anotar todos os dados para
comparação com avaliações
futuras.
MECANISMOS DE AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO

• PESO E ALTURA
• DADOS ANTROPOMÉTRICOS EM PERCENTIL

• O percentil 50 corresponde ao valor abaixo do qual se encontra


50% da população de referência - o mesmo conceito se aplica
para os percentis 10 e 3 - numa população “normal”,
respectivamente 10% e 3% das crianças apresentam indicadores
abaixo desses valores, a mesma interpretação valendo para os
percentis 90 e 97%.

• Os pontos de corte para o ministério da saúde como limite


inferior e superior no cartão da criança são os percentis 10 e 97
respectivamente. A criança está adequada se tiver com peso
entre estes dois limites. O mesmo raciocínio vale para altura.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Saúde da criança: acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil. Brasília:


Ministério da Saúde, 2002.
GRÁFICO DE CRESCIMENTO DAS
MENINAS

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Caderneta de Saúde da Criança. Brasília: Ministério da Saúde, 2007.


GRÁFICO DE CRESCIMENTO DOS
MENINOS

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Caderneta de Saúde da Criança. Brasília: Ministério da Saúde, 2007.


GRÁFICO DE CRESCIMENTO DAS MENINAS

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Caderneta de Saúde da Criança. Brasília: Ministério da Saúde, 2007.


GRÁFICO DE CRESCIMENTO DAS MENINAS

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Caderneta de Saúde da Criança. Brasília: Ministério da Saúde, 2007.


GRÁFICO DE CRESCIMENTO DAS MENINAS

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Caderneta de Saúde da Criança. Brasília: Ministério da Saúde, 2007.


GRÁFICO DE CRESCIMENTO DAS MENINAS

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Caderneta de Saúde da Criança. Brasília: Ministério da Saúde, 2007.


GRÁFICO DE
CRESCIMENTO DAS
MENINAS
GRÁFICO DE
CRESCIMENTO DAS
MENINOS
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Saúde da criança: acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil. Brasília:
Ministério da Saúde, 2002.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Saúde da criança: acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil. Brasília:
Ministério da Saúde, 2002.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Saúde da criança: acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil. Brasília:
Ministério da Saúde, 2002.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Saúde da criança: acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil. Brasília:
Ministério da Saúde, 2002.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Saúde da criança: acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil. Brasília:
Ministério da Saúde, 2002.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Saúde da criança: acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil. Brasília:
Ministério da Saúde, 2002.
CADERNETA DE SAÚDE DA CRIANÇA
2009
Medidas de dispersão escores z e percentis

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Caderneta de Saúde da criança. Brasília: Ministério da Saúde, 2009.


Entendendo os gráficos

• O crescimento individual das crianças pode ter uma


grande variação.
• Várias medidas de crescimento colocadas como
pontos no gráfico ao longo do tempo e unidas entre
si formam uma linha.
• Essa linha representa o crescimento da criança, ou
seja, sua curva de crescimento, que sinaliza se a
criança está crescendo adequadamente ou não.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Caderneta de Saúde da criança. Brasília: Ministério da Saúde, 2009.


Interpretando os gráficos
• A linha verde corresponde ao escore z 0.
• As outras linhas indicam distância da
mediana.
• Um ponto ou desvio que esteja fora da área
compreendida entre as duas linhas vermelhas
indica um problema de crescimento.
• A curva de crescimento de uma criança que
está crescendo adequadamente tende a
seguir um traçado paralelo à linha verde,
acima ou abaixo dela.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Caderneta de Saúde da criança. Brasília: Ministério da Saúde, 2009.


Interpretando os gráficos
• Qualquer mudança rápida nessa tendência
(desvio da curva da criança para cima ou para
baixo do seu traçado normal) deve ser
investigada para determinar a causa e orientar
a conduta.
• Um traçado horizontal indica que a criança
não está crescendo, o que necessita ser
investigado.
• Um traçado que cruza uma linha de escore z
pode indicar risco.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Caderneta de Saúde da criança. Brasília: Ministério da Saúde, 2009.


Interpretando os gráficos
• O profissional de saúde deve interpretar o
risco baseado na localização do ponto
(relativo à mediana) e na velocidade dessa
mudança.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Caderneta de Saúde da criança. Brasília: Ministério da Saúde, 2009.


MINISTÉRIO DA SAÚDE. Caderneta de Saúde da criança. Brasília: Ministério da Saúde, 2009.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Caderneta de Saúde da criança. Brasília: Ministério da Saúde, 2009.
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Uso das tabelas para o cálculo do IMC

• Para facilitar o preenchimento do gráfico de IMC, utilize as


tabelas de cálculo do IMC.
• O IMC é dado pelo cruzamento do valor aproximado do
peso da criança (linha superior ou inferior da tabela) com o
valor aproximado de comprimento/altura (primeira ou
última coluna da tabela).

• Exemplo: uma criança de 3 anos de idade do sexo


masculino, pesando 20kg e medindo 99 cm tem um IMC de
19,6 ( valor obtido com o cruzamento das linhas partindo
do número 20 da linha superior ou inferior da tabela e do
número 99 da primeira ou última coluna).

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Caderneta de Saúde da criança. Brasília: Ministério da Saúde, 2009.


MINISTÉRIO DA SAÚDE. Caderneta de Saúde da criança. Brasília: Ministério da Saúde, 2009.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Caderneta de Saúde da criança. Brasília: Ministério da Saúde, 2009.
““Educa a criança no caminho em que deve
andar; e até quando envelhecer não se
desviará dele”.
Provérbios 22,6”

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