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APLICADA EM SISTEMAS
FOTOVOLTAICOS CONECTADOS À
REDE ELÉTRICA
Estudo de caso
aplicado
RODRIGO LEANDRO MARIANO
VICTOR BARBOSA FELIX
Pós-graduação | 2017
Relevância do Estudo
Nas últimas décadas a energia solar mostra-se como uma alternativa
promissora na solução dos problemas energéticos.
No Brasil medidas de incentivo foram tomadas como forma de incentivar e
acelerar o processo de instalação de fontes fotovoltaicas.
Em 2012 ANEEL publica Norma Regulamentadora 482 que permite a
conexão de mini e micro geradores a rede na modalidade de compensação.
Surge uma nova frente de trabalho carente de procedimentos específicos
para este tipo de serviço.
Analise Preliminar de Riscos é uma ferramenta importante que pode ser
aplicada a essa nova realidade trazendo maior segurança e consistência e
confiabilidade aos novos projetos de Sistemas Fotovoltaicos conectados à
Rede (SFCR).
Objetivos
Com o surgimento e a expansão dos SFCR e para colaborar com essa
realidade o presente trabalho traz como objetivos:
Realizar um estudo bibliográfico sobre APR e suas possibilidades.
Desenvolver a aplicar APR em um projeto conceito de SFCR para mini ou
micro geração fotovoltaica.
Apresentar possibilidades futuras de aplicação da APR em sistemas
fotovoltaicos
Aspectos Metodológicos
Foram levantados aspectos históricos da energia solar fotovoltaica no
mundo e no Brasil.
O Brasil apresenta grande potencial fotovoltaico a ser explorado.
Permanece carente de análises qualitativas com relação aos riscos.
Busca por normas aplicáveis aos SFCR.
A falta de análise qualitativa referente aos riscos motivaram o estudo de
aplicação de APR em SFCR.
Foi feito levantamento histórico da APR, como origens e aplicações e
elementos que compõem uma APR.
Aspectos Metodológicos
Com relação aos SFCR foram levantados os riscos mais comuns presentes
durante o processo de instalação, manutenção e utilização.
Desenvolvimento de uma análise baseada nos riscos, causas, detecção e
efeitos.
Classificação dos riscos conforme:
Frequência
Extremamente Remoto (A);
Remoto (B);
Possível (C);
Provável (D);
Frequente (E);
Aspectos Metodológicos
Severidade
Desprezível (I)
Marginal (II)
Médio (III)
Crítico (IV)
Catastrófico (V)
Tolerável (T)
Moderado (M)
Endereço:
Data: __/___/____
Descritivo do empreendimento, análise circunstancial e vistoria de campo
Categorias
Modos de NC
Etapa Risco Causa Efeitos Recomendações/Obs.
Detecção F S R
Trabalho Utilização dos EPIs adequados
Lesões graves;
Queda realizado em Observação local; C IV M Trabalho supervisionado
Possibilidade de morte.
altura Aplicação da NR 35
Placas
solares Utilização dos EPIs adequados;
Choque permanecem Observação local; Lesões graves; Trabalho supervisionado;
C IV M
elétrico ativas sob Instrumentação e leitura das tensões. Risco de morte Aplicação da NR10.
presença de Utilizar aterramento funcional.
luz
Lesões graves a
Trabalho Observação local; Utilização de EPIs adequados;
médias;
realizado sob Análise das condições dos Protetor solar;
Insolação Perda de consciência; C III M
irradiação trabalhadores de campo; Reduzir o tempo de exposição;
Montagem Queimaduras;
solar direta Divisão das equipes de trabalho
das Placas Câncer de pele.
Solares Trabalhos
manuais com
esforço
repetitivo;
Observação local;
Transporte Lesões leves a graves; Orientar sobre o uso das ferramentas;
Check list de ferramentas;
de cargas e Traumas Oferecer treinamentos;
LME Utilização de ferramentas adequadas; B II T
objetos com musculoesqueléticos; Realizar a vistoria dos equipamentos
Orientação sobre o uso das
peso e as condições de uso.
ferramentas
considerável;
Manuseio de
ferramentas
manuais
Trabalho Observação local; Possibilidade de Utilização dos EPIs adequados;
Choque
Instalação manual com Instrumentação e medidas de tensão morte; C IV M Aplicação da NR 10;
elétrico
dos circuitos no local. Lesões graves; Orientação sobre os riscos;
Considerações Finais e Trabalhos Futuros
O que foi possível observar é que a aplicação do APR em SFCR favorece a
implantação sistemática de procedimentos e medidas de segurança na
execução do projeto;
Trouxe maior segurança aos trabalhadores; e
Para o proprietário maior tranquilidade ao perceber que os procedimentos
aplicados eram todos sistematizados e com padrão normatizado sendo
seguido.