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Língua Portuguesa

Nome : ______________________________________
Data : ___________ Informação : _________________

 Lê o texto com atenção.

Não chegaram a acordo


Um dia, a boca pôs-se a pensar consigo própria. Ora, o Corpo é um só, mas
formado de várias partes. Todas elas se julgam importantes e, vendo bem, a mim
parece-me que não me dão a importância devida. Então, resolveu tirar tudo a limpo.
E, assim, como quem não quer a coisa, pôs a questão :
- Vamos lá saber uma coisa. Qual de nós é a parte mais importante do Corpo ?
Os olhos disseram :
- Somos nós. Vemos as coisas.
Os ouvidos disseram :
- Não, a parte mais importante somos nós. Ouvimos tudo quanto se passa à nossa
volta.
As pernas disseram :
- Era o que faltava. A parte mais importante somos nós. Suportamos o corpo todo
e levamo-lo para onde é preciso.
As mãos disseram :
- Nós, somos nós. Agarramos as coisas. Seguramos tudo.
A barriga não concordou e disse :
- Não senhor, a parte mais importante sou eu. Trago cá dentro a comida necessária
para o Corpo viver.
Chegou a vez de o cérebro falar.
- E eu, porque não hei-de ser eu a parte mais importante ? Penso as coisas e em
tudo o que o Corpo deve fazer : mando os olhos ver, os ouvidos ouvir, as pernas
andar, as mãos segurar, a barriga a comida guardar.
Naquele momento não chegaram a nenhuma conclusão.
E sendo assim, a boca disse :
- Basta de discussão. Pensemos melhor na questão e daqui a três dias falaremos
então.
Manuel Ferreira, A Maria Bé e o finório Zé Tomé
I
 Responde às questões.

1 – Como se chama a autora do texto ?

2 – A que teve a ideia de levantar a questão foi… (X)

a boca o cérebro a cabeça

3 – Nenhuma das partes concordava com as outras. Porquê ?

4 – Assinala, com um , a frase que completa a afirmação que se segue, de acordo


com o texto.

Os olhos disseram que eram mais importantes…

porque estão na cabeça. porque são um par.


porque vêem as coisas. porque andam abertos.

5 – Qual foi a parte do Corpo que apresentou mais razões a seu favor ?

6 – Para ti a parte mais importante do corpo é… (sublinha a resposta certa)

• o cérebro porque pensa e comanda as outras partes.


• a barriga porque armazena a comida toda.

• os olhos porque vêem tudo o que se passa.

• nenhuma porque todas elas são importantes.


II
 Vocabulário

7 – Coloca letras nos espaços para obteres nomes de partes do corpo.

B__C__ __R__LH__ M__O

BR__ __O P__ __N__ N__R__Z

8 – Põe as sílabas em ordem para obteres nomes das partes do corpo.

CO – PES – ÇO ► _______________ BE – CA – ÇA ► _______________

NAS – PER ► _______________ TO – PEI ► _______________

9 – De acordo com o texto, escreve a palavra certa.

vêem ● suportam ● agarram ● ouvem

As mãos ____________ as coisas. Os olhos ____________ tudo.


As pernas ____________ o corpo. Os ouvidos ____________ tudo.

III
 Funcionamento da Língua

10 – Elas não chegaram a acordo.

A frase está no tempo _________________________________. Põe-na no :


• presente ► ___________________________________________________
• futuro ► ___________________________________________________

11 – Assinala, com um , o conjunto em que todas as palavras são nomes


comuns.

Corpo olhos mãos


boca ouvidos cabeça
mãos Corpo boca
12 – Organiza uma frase com as palavras de acordo com o texto.

coisas cérebro as pensa O todas

IV
 Expressão Escrita
13 – O nosso corpo é uma máquina maravilhosa e perfeita. Escreve um pequeno
texto em que fales do teu corpo e do bem que é ter um corpo lindo e são e
dos cuidados que deves ter para o conseguir.
Língua Portuguesa
Nome : ______________________________________
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 Lê o texto com atenção.

As senhoras da mantinha de seda

Havia uma viúva que tinha um filho aparvalhado.


Um dia diz-lhe a mãe :
- Vai à cidade, leva esta barranha de mel, vende-o e traz-me o dinheiro.
O rapaz aceitou a barranha de mel e foi para a cidade. Pelo caminho viu-se
Perseguido pelas moscas e ele disse :
- Se as senhoras querem comprar o mel, fazemos negócio, mas não me piquem.
As moscas não responderam, e insistiram em não o largar. Então ele despejou o
mel sobre uma pedra e disse :
- Aí o têm; despachem-se e venha o dinheiro.
As moscas caíram sobre o mel, e nada de dinheiro.
Então ele zangou-se e disse que se ia queixar à justiça, voltando a casa para
vestir o seu fato novo e apresentar-se ao juiz. Logo que chegou a casa, a mãe
pediu-lhe o dinheiro do mel.
- Vendi-o a umas senhoras de mantinha de seda, mas não me deram o dinheiro.
- Conheces essas senhoras ?
- Conheço-as de vista. Vou queixar-me ao juiz.
Vestiu o seu fato novo e apresentou-se ao juiz perante quem lavrou a sua queixa.
- E quem são essas senhoras ? – perguntou o juiz.
- Não lhes sei dizer o nome; mas conheço-as logo que as veja.
- Quando as encontrar atire-lhes uma boa paulada – disse o juiz.
- Neste momento, pousou na testa do juiz uma mosca. Então o labrego ferrou na
testa do juiz uma paulada, dizendo :
- Da primeira estou vingado.
Ataíde Oliveira
I
 Responde às questões.

1 – Quem são as personagens do texto ?

2 – De que tarefa encarregou a viúva o filho ?

3 – Assinala, com um , a frase que, de acordo com o texto, completa a afirmação.

Para se livrar da perseguição das moscas, o rapaz…

correu e escondeu-se atrás duma pedra.

matou-as com um insecticida.

despejou o mel sobre uma pedra.

atirou a barranha de mel para dentro de água.

4 – De que foi o rapaz queixar-se à justiça ?

5 – Qual foi a sentença do juiz ?

6 – Ainda no tribunal, o filho da viúva cumpriu rapidamente a sentença.

6.1 – Qual o parágrafo do texto que melhor justifica esta afirmação ?

7 – Quem é o autor do texto ?


II
1 – Lê novamente o 3.º parágrafo do texto e indica :

o emissor - o receptor -

2 – Assinala a resposta certa.

Uma viúva é uma mulher…

da aldeia. A quem morreu o marido. rica e bem humorada.

3 – Assinala com  a frase que tem o mesmo significado que :

«O labrego ferrou na testa do juiz uma paulada.»

O aldeão mordeu o juiz na testa.

O aldeão bateu na testa do juiz com um pau.

4 – Ordena as palavras e organiza uma frase.

as moscas as senhoras eram mantinha de seda da

5 – «Havia uma viúva que tinha um filho aparvalhado.»

As palavras sublinhadas pertencem à classe dos :

verbos adjectivos nomes pronomes

6 – Separa as sílabas das palavras e classifica-as quanto ao número de sílabas.


queixa - caminho - perseguido -

7 – Dos sinais de pontuação seguintes, assinala os que aparecem no texto.

vírgula reticências ponto de interrogação ponto e vírgula


III
EXPRESSÃO ESCRITA
Imagina e escreve uma história em que contes uma aventura vivida pelo rapaz do
texto, onde ele demonstre ser ajuizado e inteligente.
Língua Portuguesa
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 Lê o texto com atenção.

Era uma vez um macaco


Era uma vez um Macaco diferente dos outros
macacos. Diziam que não gostava de bananas…!
Ora isto de um macaco não gostar de bananas,
pode considerar-se naturalmente um autêntico
fenómeno e dos mais extraordinários…!
Assim, de longe, começaram a aparecer no Jardim Zoológico para o visitar,
grupos de pessoas que traziam consigo as mais variadas qualidades de banana
para lhe oferecer. Todos na esperança do Macaco se tentar a comer alguma…!
O resultado porém era sempre o mesmo : o Macaco, desinteressado em absoluto
com os frutos que lhe ofereciam, rejeitava; não comia. Deitava fora. Era uma
sensação…!
Os jornais deram a notícia; «MACACO QUE NÃO GOSTA DE BANANAS» lia-se
em grandes cabeçalhos.
A sua fotografia começou a ser conhecida. Tornou-se famosa…!
Levaram-no à Televisão. Entrevistaram-no. Os seus guinchos foram ouvidos em
todas as estações de rádio. Falava-se que iam rodar um filme…
Pessoas importantes mandaram fazer-lhe uma estátua para que a sua imagem
ficasse para sempre na história da macacaria.
A notícia da sua aversão à banana depressa se espalhou pelo estrangeiro.
Começaram a chegar turistas curiosos e até alguns grandes sábios, estudiosos…
Os pobres empregados do Jardim Zoológico onde o já célebre Macaco vivia, não
tinham descanso… Não dormiam nem de noite nem de dia...! Apenas para
conseguirem satisfazer a procura de bilhetes na bilheteira… Só que um dia…
descobriu-se o mistério :
Por detrás da jaula do Macaco, havia uma bananeira!
Soledade Martinho da Costa
I
 Responde às questões.

1 – Esta é a história de um macaco que todos julgavam diferente. Porquê ?

2 – O que lhe levavam as pessoas, que iam vê-lo ao Jardim Zoológico ?

3 – Que meios de comunicação social deram grande importância àquele fenómeno ?

4 – Com que intenção lhe fizeram uma estátua ?

5 – Assinala, com um  a resposta mais provável, de acordo com o texto.

Qual era o interesse dos sábios pelo macaco ?

Levarem-lhe uma qualidade de banana até então desconhecida.

Brincar com ele.

Estudá-lo.

6 – E, afinal, ele era realmente um «fenómeno» ? Justifica.

7 – Quantos parágrafos tem este texto ?

8 – Quem é o autor do texto ?


II
1 – Escreve expressões antónimas.

O Macaco era diferente dos outros -


por detrás da jaula -

que traziam consigo -

2 – Escreve os nomes correspondentes a cada um dos adjectivos.

Adjectivos curioso famoso estudioso

Nomes

3 – Nas palavras seguintes contorna a sílaba tónica e classifica as palavras


quanto à acentuação.
macaco ► televisão ►

zoológico ► descanso ►

4 – Assinala a frase que tem o verbo no Pretérito Perfeito.

O macaco não gostava de bananas.

Os jornais deram a notícia.

Por detrás da jaula há uma banananeira.

5 – «O macaco era um fenómeno.»


Escreve a frase substituindo o grupo nominal pelo pronome pessoal
correspondente.

6 – Escreve palavras da família de :

Jardim
III
EXPRESSÃO ESCRITA

Já foste alguma vez ao Jardim Zoológico ? Conta o que viste, do que gostaste
mais…
Língua Portuguesa
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 Lê o texto com atenção.

A gansa dos ovos de ouro


Um fazendeiro e a mulher tinham uma gansa que todos os dias punha um ovo de
ouro maciço. E todas as noites a guardavam em segurança dentro de um cercado ao
canto da cozinha, com uma tigela cheia de bom milho e outra de água limpa.
E todas as manhãs encontravam mais um ovo amarelo e reluzente na sua cama
de palha fofa.
Certo dia, a mulher do fazendeiro disse ao marido :
– Isto dos ovos de ouro é muito bom, meu amigo, mas, apesar de acabarmos ricos,
vai levar muito tempo a fazermos fortuna que se veja. E, quando o conseguirmos,
não nos vai aproveitar nem metade do que aproveitava já. Por isso tive uma ideia. É
mais que certo que deve haver uma grande abundância de ovos de ouro dentro da
nossa gansa. Porque havemos de esperar toda a vida que ela os ponha ? Pega na
faca e teremos todo esse ouro agora, enquanto o podemos gozar.
– Bem – disse o fazendeiro, hesitante – parece-me uma maneira injusta de tratar
um animal tão bom. Mas, por outro lado…
E sem dizer mais nada, matou a gansa e abriu-a. Para constatar que a ave por
dentro era igual a outra gansa qualquer, sem o menor vestígio de um único ovo de
ouro.
– Agora, minha querida, não ficamos ricos nem depressa nem devagar – disse o
fazendeiro muito aborrecido.
Ricardo Alberty

I
 Responde às questões.

1 – A gansa do fazendeiro tinha uma particularidade. Qual era essa particularidade ?


2 – Onde ficava a gansa durante a noite ?

3 – Que proposta fez a mulher ao fazendeiro ? Por que razão ?

4 – Achas que o fazendeiro tomou a decisão certa ? Justifica a tua resposta.

5 – Dos provérbios abaixo indicados assinala o que vai de encontro à lição de moral
que o texto pretende transmitir.

Ovo é, galinha o põe. Quem semeia, colhe.

Quem tudo quer tudo perde. A união faz a força.

II
1 – De acordo com o texto, contorna o sinónimo das palavras :

maciço – oco ● compacto ● leve


reluzente – baço ● grande ● brilhante

2 – Dos adjectivos indicados, assinala os que podem caracterizar a mulher do


fazendeiro.

ambiciosa prudente impaciente cautelosa precipitada

3 – Preenche o quadro com as palavras :

bom ● fazendeiro ● mulher ● ovos ● maciço ● não

monossílabos dissílabos polissílabos

monossílabos monossílabos monossílabos

monossílabos monossílabos monossílabos


4 – Completa com o determinante artigo definido ou indefinido.

_____ ovos eram de ouro.


Todas _____ manhãs havia mais _____ ovo.
_____ dia, _____ fazendeiro matou _____ gansa.

5 – «Ela queria enriquecer depressa.»

5.1 – Divide a frase nos grupos constituintes.

5.2 – O pronome pessoal da frase está a substituir o nome ___________________

6 – Liga cada grupo de palavras à classe a que pertence.

riqueza hesitante constatar


ambição fofa guardavam
fortuna reluzente matou

determinantes adjectivos verbos nomes


III
EXPRESSÃO ESCRITA

Imagina a confusão no galinheiro quando os animais souberam da morte da gansa.


Língua Portuguesa
Nome : ______________________________________
Data : ___________ Informação : _________________

 Lê o texto com atenção.

Meninos Malcriados
Era uma vez uma grande casa amarela, o Chalet Boa-Vista, que tinha em volta um
jardim. O jardim era bonito. Nele cresciam flores em canteiros e no meio do jardim
havia um lago com peixes vermelhos e no meio do lago encontravam-se dois
meninos de pedra, um menino e uma menina, do tamanho de crianças de cinco anos.
Ambos seguravam um guarda-chuva ou do sol e às vezes até da chuva e do sol ao
mesmo tempo.
Ao portão do jardim, logo de manhã cedo, uma vez por semana, batia uma velhinha
da aldeia que ia vender manteiga e queijos frescos, tudo embrulhado num pano
muito branco dentro de uma cestinha de verga. Queijo e manteiga que ela fazia com
o leite da sua vaca tão mansa. Era tão delicada esta velhinha! Já via mal e talvez já
estivesse esquecida de que os verdadeiros meninos de carne e osso daquela casa,
àquela hora da manhã, ainda estivessem a dormir. E, olhando os meninos de pedra,
cumprimentava-os com a voz muito meiga :
- Bom dia, meus meninos!!! E os meninos, nada! Mudos como estátuas que eram…
Ela ficava a olhar para eles, a piscar ainda mais os olhos cansados.
E isto acontecia todas as manhãs em que a velhinha entrava no jardim do Chalet
Boa-Vista. Até que um dia ela se cansou de tanto desprezo. E disse muito alto,
quando as suas fracas forças a deixaram assim a falar :
- Os meninos são muito malcriados! Filhos de uma casa tão rica e tão malcriados!
Nunca me respondem!
Alguém ouviu a velhinha zangada no jardim. E foi contar a uma vizinha… a um
vizinho… E, depois, uns contavam aos outros.
E aquela casa passou a chamar-se a casa dos meninos malcriados. Já não era o
Chalet Boa-Vista.

Matilde Rosa Araújo


I
 Responde às questões.

1 – O que havia no meio do lago do jardim, do Chalet Boa-Vista ?

2 – O que ia a velhinha fazer ao Chalet ?

3 – Escreve V (Verdadeira) ou F (Falsa) em cada afirmação.

vivia na aldeia.
ia ao Chalet quatro vezes por mês.
A velhinha fazia os queijos com leite da cabra.
era carinhosa, atenciosa e terna.
tinha uma boa visão.

II
 Vocabulário

1 – Assinala com  a frase que tem o mesmo sentido que a seguinte frase :

«Um dia cansou-se de tanto desprezo»

Um dia cansou-se de tanto desinteresse.

Um dia cansou-se de tanto descaramento.

Um dia cansou-se de tanta desconsideração.

2 – Organiza uma frase, ordenando as palavras :

a meninos estátua dos lagos meio do ficava no


3 – Transcreve do texto o adjectivo que caracteriza cada um dos nomes.

velhinha ► olhos ►

voz ► jardim ►

meninos ► guarda-chuva ►

4 – Completa as frases ligando à palavra correspondente da família de queijo.

queijeira
Em casa, o queijo foi colocado na
queijada
Para o lanche, a cozinheira do Chalet fez
queijaria

4.1 – Escreve no Pretérito Perfeito, a primeira frase do quinto parágrafo do texto.

5 – Escreve no plural :

portão ► voz ►

guarda-chuva ► jardim ►

6 – Escreve por ordem alfabética as palavras.

jardim casa flores peixes meninos

7 – «Os meninos são muito malcriados.»

7.1 – Divide a frase nos grupos constituintes.

7.2 – Indica :

artigo definido ► verbo ►

adjectivo ► nome ►
III
EXPRESSÃO ESCRITA

Imagina e escreve uma história em que contes como se terá desvendado o mistério
dos meninos malcriados e assim terminado o boato que se originou naquele lugar.

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